Quem somos
A Congregação das Irmãs de Santa Elisabete foi fundada à base do entendimento da Fundadora, Clara Wolff, presenteada com a graça da vocação de servir a Deus nos doentes e necessitados. De acordo com as palavras de Cristo: “Tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40). E ela queria cuidar dos doentes, vendo neles “os membros sofridos de Cristo”. Este dom carismático dá origem à nossa Congregação, que Clara Wolff, juntamente com as três cofundadoras: Maria, Matilde Merkert e Francisca Werner, fundaram no ano de 1842, em Nysa, atualmente território da Polônia.
Carisma e missão: Desde o início, as Irmãs serviram, no espírito de amor misericordioso, aos enfermos, pobres e abandonados em suas próprias casas, lá onde a necessidade era maior.
A Congregação está presente no Brasil desde 1990, nos estados do Ceará, Pernambuco, Piauí e Santa Catarina. No Brasil as Irmãs se dedicam ao cuidado dos doentes nas casas e nos hospitais, têm um lar de idosos, levam Jesus Eucarístico para os enfermos e idosos, visitam as famílias, estão à frente nas paróquias no trabalho de evangelização e formação religiosa de crianças, jovens e adultos, são presença atuante nas pastorais, cuidam dos pobres e necessitados.
O culto ao Sagrado Coração de Jesus faz parte da espiritualidade especial da Congregação, e é dele que as Irmãs aprendem a esperar em Deus e amar incondicionalmente com a disposição de sacrificar sua própria vida. Um elemento importante é a devoção a Maria, que as ajuda a crescer no relacionamento com Deus e no serviço ao próximo. Seguindo o exemplo de Santa Elisabete (Isabel) da Hungria, que se distinguiu por um amor especial pelos pobres, compartilham com os outros o que elas mesmas recebem de Deus.
A formação básica na vida religiosa ocorre em 04 etapas: aspirantado, postulantado, noviciado e juniorato. O juniorato, que dura sete anos, culmina na profissão perpétua, em que a Irmã consagra toda a sua vida a Deus.
A Congregação é composta por 10 Províncias e 02 Regiões. Com seus serviços caritativo-apostólicos, as Irmãs de Santa Elisabete estão presentes em 19 países: Brasil, Bolívia, Paraguai, Tanzânia, Polônia, Alemanha, Israel, Palestina, Rússia, Itália, Dinamarca, Suécia, Geórgia, Cazaquistão, Lituânia, Noruega, República Tcheca, Hungria e Ucrânia.
A Comunidade Apostólica de Santa Elisabete possibilita também aos leigos a participação no carisma e na espiritualidade da Congregação.
A exemplo das nossas Fundadoras, entendemos a atividade caritativo-apostólica como o nosso empenho na construção do Corpo Místico de Cristo – a Igreja – à qual, com plena prontidão, nos entregamos e submetemos como pessoas consagradas, conforme as diretrizes de Madre Francisca: “Somente em união com a Igreja nossa obra pode dar frutos”.
A nossa Congregação é uma comunidade religiosa de Direito Pontifício, com os votos simples e perpétuos. A nossa vida em comunidade religiosa tem o Evangelho e o seguimento de Cristo como regra maior e obrigatória para todos os tempos. A tradição da Congregação emergente do carisma das nossas Fundadoras é para nós uma ajuda eficaz na contínua renovação espiritual.
A nossa vocação religiosa de glorificar a Deus e de colaborar na construção de Seu Reino, realizamos através de:
– uma vida orientada pelos conselhos evangélicos,
– serviço aos pobres, doentes e idosos,
– educação cristã de crianças e de jovens,
– formação religiosa de adultos.
Fiéis ao carisma de nossa Congregação, considerando as exigências do Reino de Deus no mundo moderno, permanecemos abertas para novas tarefas próprias do nosso carisma, condicionadas pelas circunstâncias do tempo e do lugar, que nos forem transmitidas pela Igreja. “A nossa vocação é prestar ajuda aos doentes e sofredores, sempre lá onde os encontramos” (Madre Clara Wolff) .
Com esse alegre testemunho de vida consagrada e no intenso trabalho caritativo, samaritano e missionário, queremos contribuir com generosidade para a transformação deste mundo.
Viver, dia após dia, o espírito e o lema de Santa Elisabete da Hungria: “Devemos fazer os outros felizes” e dessa forma ser feliz na vocação da vida consagrada.